26 de abr 2025
Pope Francis promove acesso de mulheres a cargos de liderança na Igreja Católica
Papa Francisco promove inclusão feminina na Igreja, nomeando mulheres para cargos de destaque e permitindo sua participação em sínodos.
Uma freira chora enquanto o corpo do Papa Francisco passa pela Basílica de São Pedro, no Vaticano, na quarta-feira. (Foto: Emilio Morenatti/AP/LaPresse)
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A Igreja Católica, tradicionalmente dominada por homens, tem passado por mudanças significativas sob a liderança do Papa Francisco. Recentemente, ele nomeou Sister Raffaella Petrini como a primeira presidente feminina do Governatorato do Vaticano e Simona Brambilla como a primeira prefeita da história da Santa Sé. Essas nomeações marcam um passo importante na inclusão feminina na hierarquia da Igreja.
Durante o último sínodo, a questão do acesso das mulheres aos ministérios sagrados foi um dos principais tópicos discutidos. A presença feminina na liderança da Igreja é um tema polêmico, que gera divisões e até ameaças de cisma. O Papa Francisco tem buscado normalizar a ascensão das mulheres a posições de poder, embora sua abordagem tenha sido considerada moderada e controversa.
Francisco também permitiu a participação de mulheres em sínodos, onde, pela primeira vez, elas puderam votar em 2023. Essa mudança foi bem recebida por alguns bispos, que relataram uma nova perspectiva ao interagir diretamente com mulheres. Apesar dos avanços, a resistência interna, especialmente entre os setores mais conservadores da Igreja, continua a ser um desafio.
A inclusão de mulheres em cargos de liderança é vista como um passo importante, mas ainda há um longo caminho a percorrer. As nomeações de mulheres para o Dicasterio para Bispos e outras posições de destaque refletem um esforço para desmasculinizar a Igreja, embora a prática em muitas dioceses ainda não acompanhe o discurso do Papa.
Francisco reconheceu que a masculinização da Igreja é um pecado e tem trabalhado para mudar essa realidade. No entanto, ele não alterou a doutrina sobre o sacerdócio feminino, embora tenha aberto espaço para discutir o diaconato feminino. O futuro da participação feminina na Igreja dependerá de uma mudança de mentalidade, especialmente nas formações teológicas.
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