Saúde

Novos idosos reivindicam sexualidade ativa e desafiam tabus sobre envelhecimento

A sexualidade na terceira idade é tema de estudos, desafiando estigmas sociais. Pesquisa revela que 46% dos idosos acima de 60 anos são sexualmente ativos. Especialistas notam aumento na busca por terapia sexual entre os mais velhos. Mulheres mais velhas conquistam autonomia e falam abertamente sobre sexualidade. Mudanças na saúde mental e física impactam positivamente a vida sexual dos idosos.

Casais idosos desejam envelhecer com vida sexual ativa (Foto: Pexels)

Casais idosos desejam envelhecer com vida sexual ativa (Foto: Pexels)

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A sexualidade na terceira idade é um tema que ganha destaque em um artigo da revista Social Science & Medicine, que propõe uma nova visão sobre o assunto. Publicado em 2022, o estudo sugere que a sexualidade não deve ser vista como algo restrito à juventude, mas sim como uma expressão de confiança e autenticidade. O texto argumenta que é necessário promover uma atitude positiva em relação ao sexo, focando no prazer ao longo da vida, desafiando normas culturais que ainda persistem.

Dados de pesquisas, como o Estudo Transversal Sueco sobre Atividade Sexual e Satisfação entre Idosos, revelam que 46% das pessoas acima de 60 anos são sexualmente ativas, com uma maior prevalência entre homens (55%) em comparação às mulheres (40%). Além disso, 10% dos indivíduos com mais de 90 anos ainda mantêm alguma atividade sexual. Apesar desses números, muitos médicos ainda não abordam o tema com seus pacientes mais velhos, embora essa realidade esteja começando a mudar.

Santiago Frago, sexólogo, observa que a percepção sobre a sexualidade dos idosos está se transformando. Ele destaca que, ao longo dos anos, mais pessoas idosas têm buscado ajuda para questões sexuais, refletindo uma mudança de atitude. A conferência sobre Maturidade, Bem-Estar, Saúde e Prazer, realizada pela Federação Espanhola de Sociedades de Sexologia, também abordou a importância da sexualidade na vida dos mais velhos, enfatizando que a geração atual de 60 anos não se considera velha e deseja redefinir o envelhecimento.

A sexóloga Francisca Molero aponta que a sexualidade na maturidade deve ser valorizada, e que muitos idosos se sentem transgressores ao manter relações íntimas em uma sociedade que ainda os rotula. A vulnerabilidade masculina na terceira idade é um tema pouco discutido, mas relevante, pois muitos homens enfrentam dificuldades emocionais e sexuais. Frago recomenda que os idosos despertem seus sentidos e cuidem de seus relacionamentos, ressaltando que o amor e o erotismo exigem dedicação em qualquer fase da vida.

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