11 de fev 2025
Cafeína pode potencializar desempenho físico, mas especialistas alertam para cuidados
Estudo recente indica que a cafeína aumenta resistência e força muscular. Pesquisa revisou nove meta análises com 2.463 participantes no total. Cafeína melhora foco e disposição, mas deve ser usada com cautela. Excesso de cafeína pode causar arritmias e problemas gastrointestinais. Recomenda se de 3 a 6 mg/kg de peso corporal, com orientação profissional.
Foto: Reprodução
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O uso de suplementos de cafeína tem se tornado cada vez mais popular, especialmente entre praticantes de atividades físicas. Um estudo publicado em agosto de 2024 no periódico Heliyon revelou que a cafeína pode aumentar a resistência e a força muscular em indivíduos que se exercitam regularmente. A pesquisa, realizada por cientistas do Reino Unido e do Irã, analisou nove meta-análises com um total de 2.463 participantes, evidenciando que a substância eleva a concentração de cálcio intracelular nos músculos, essencial para a contração muscular.
O nutricionista Victor Tarini, doutor em Ciências da Saúde pela Unifesp, afirma que a cafeína é eficaz tanto em exercícios de força quanto em atividades de resistência, pois atua como um estimulante do sistema nervoso central. Além de potencializar a força, a cafeína também melhora o foco e a disposição durante os treinos, conforme destaca a nutricionista Serena del Favero. Contudo, a suplementação não é indicada para todos; atletas e pessoas que realizam treinos intensos são os principais beneficiados.
É importante ressaltar que o uso excessivo de cafeína pode levar à diminuição da sensibilidade aos seus efeitos, exigindo doses cada vez maiores para resultados semelhantes. Tarini alerta que altas quantidades podem causar alterações cardiovasculares, desconforto gastrointestinal e piora da ansiedade. A dose recomendada varia de 3 a 6 miligramas por quilo de peso corporal por dia, e iniciantes devem começar com quantidades menores.
Antes de iniciar qualquer suplementação, é fundamental consultar um nutricionista ou médico especializado, que avaliará a rotina e a alimentação do indivíduo para determinar a melhor abordagem. O consumo total de cafeína deve incluir todas as fontes, como café, chás e refrigerantes, além de energéticos e suplementos.
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