Saúde

Longevidade: especialistas apontam hábitos saudáveis como melhores que tratamentos caros

Especialistas alertam que hábitos simples e acessíveis, como alimentação saudável e exercícios, são mais eficazes para a longevidade do que tratamentos caros.

Longevidade é mais acessível do que muita gente pensa. (Foto: Kate Dehler/The New York Times)

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A busca por longevidade gerou um mercado de serviços caros, como exames genéticos e academias de alto custo. Especialistas, no entanto, afirmam que práticas simples e acessíveis, como alimentação saudável e exercícios regulares, são as mais eficazes para prolongar a vida.

Clínicas privadas cobram até US$ 20 mil (aproximadamente R$ 120 mil) por sequenciamento genético e exames completos. Academias oferecem mensalidades anuais de US$ 40 mil (cerca de R$ 230 mil). Apesar disso, especialistas como John Tower, professor da Universidade do Sul da Califórnia, afirmam que escolhas simples de estilo de vida são mais benéficas.

Exercícios aeróbicos e de força estão associados à redução do risco de doenças cardiovasculares. Roger Fielding, do Centro de Pesquisa em Nutrição Humana e Envelhecimento, destaca que caminhar 30 minutos por dia pode diminuir significativamente esse risco. A Associação Americana do Coração recomenda pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada por semana.

Alimentação e Suplementos

Dietas ricas em grãos integrais, frutas e vegetais são recomendadas. Anne-Julie Tessier, nutricionista da Universidade de Montreal, sugere substituir frutas frescas por opções congeladas para reduzir custos. Suplementos promovidos por influenciadores não têm comprovação científica suficiente.

A qualidade do sono também é crucial. Brienne Miner, da Escola de Medicina de Yale, afirma que cerca de sete horas de sono contínuo por noite é ideal para a saúde. Alternativas acessíveis, como máscaras para dormir e terapia cognitivo-comportamental, podem ajudar a melhorar a qualidade do sono.

Saúde Mental e Conexões Sociais

A saúde mental impacta a longevidade. Laura Kubzansky, da Escola de Saúde Pública de Harvard, aponta que o otimismo pode prolongar a vida. Exercícios de escrita diária ou terapia são opções eficazes. A socialização com amigos e familiares também é importante, desde que seja positiva e acolhedora.

Por fim, testes de "idade biológica" promovidos por influenciadores são considerados imprecisos por especialistas. William Mair, da Escola de Saúde Pública de Harvard, recomenda focar em mudanças de estilo de vida que promovam saúde e bem-estar, em vez de gastar com produtos não comprovados.

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