Saúde

Cientista sugere substituir 10 mil passos diários por 10 minutos de exercícios intensos

Caminhar 10.000 passos pode não ser a melhor estratégia de saúde; 10 minutos de exercícios intensos são mais eficazes, segundo Rhonda Patrick.

A cientista biomédica Rhonda Patrick argumenta que caminhar lentamente por uma hora e meia não produz mudanças significativas na capacidade aeróbica. (Foto: Reprodução Instagram)

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A meta de caminhar 10.000 passos diários é considerada um padrão de vida saudável, mas a cientista biomédica Rhonda Patrick sugere que essa recomendação pode não ser a mais eficaz. Em entrevista ao podcast School of Greatness, ela defendeu que 10 minutos de exercícios vigorosos diários são mais benéficos para a saúde.

Patrick, cofundadora do FoundMyFitness Science Podcast, afirmou que caminhar longas distâncias não necessariamente melhora a saúde metabólica e cardiovascular. Em contraste, atividades intensas, como corrida e musculação, podem trazer resultados mais significativos em menos tempo. Ela destacou que o foco deve ser a eficiência dos exercícios e seus efeitos no metabolismo.

A cientista citou um estudo que comparou os efeitos de caminhar por 30 minutos com realizar 10 agachamentos a cada 45 minutos durante uma jornada de trabalho. Os agachamentos mostraram-se mais eficazes na regulação da glicose no sangue, um importante indicador de saúde. Patrick ressaltou que, embora caminhar seja melhor do que não se exercitar, não aumenta significativamente o VO₂ máximo, que mede a capacidade cardiorrespiratória.

Importância do Magnésio

Além da discussão sobre os passos diários, Patrick enfatizou a relevância do magnésio na prevenção de doenças. Ela alertou que consumir menos de 75% da ingestão diária recomendada desse mineral está associado a um aumento de 76% no risco de câncer de pâncreas. O magnésio é essencial para a reparação do DNA e a regulação da inflamação, processos fundamentais na prevenção do câncer.

Patrick também mencionou um estudo do cardiologista Benjamin Levine, que mostrou que a capacidade cardiorrespiratória de jovens saudáveis caiu drasticamente após um período de repouso prolongado. Essa pesquisa evidencia a importância de manter a atividade física regular para preservar a saúde ao longo do tempo.

A cientista concluiu que uma maior ingestão de magnésio, seja por meio da alimentação ou de suplementos, está associada à redução da mortalidade geral e por câncer. "O efeito protetor é claro e dependente da dose," afirmou Patrick, reforçando a importância desse mineral para a saúde e longevidade.

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