Saúde

Jovens enfrentam ansiedade intensa em ano decisivo de vestibular

A pressão do vestibular intensifica a ansiedade entre jovens, destacando a necessidade de apoio emocional de escolas e famílias.

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O ensino médio é um período crítico para os estudantes, que enfrentam a pressão de decidir seu futuro acadêmico e profissional, especialmente durante o vestibular. Recentemente, estudos indicam que a ansiedade entre jovens aumentou, com crianças e adolescentes superando adultos em atendimentos por transtornos de ansiedade no Brasil. Especialistas ressaltam a importância do apoio emocional de escolas e famílias nesse contexto.

Durante o último ano do ensino médio, os alunos se deparam com um turbilhão de expectativas e pressões. A estudante Gabrielle Salis, 24, começou a prestar vestibular em 2017 e, após 44 tentativas, conquistou uma vaga em medicina na UFRJ. Ela relata que, mesmo se considerando pouco ansiosa, a pressão dos exames a afetou profundamente. "Era como se o peso do mundo estivesse nas suas costas", afirma Gabrielle, que enfrentou dificuldades para equilibrar estudos e saúde mental.

A situação é comum entre os estudantes, que muitas vezes não conseguem identificar como manter esse equilíbrio. A orientadora profissional Manoela Ziebell destaca que o envolvimento dos pais é crucial, mas deve ser feito com cuidado para não aumentar a pressão. "Manter uma comunicação clara e demonstrar disponibilidade são atitudes fundamentais", explica Ziebell.

A escolha do curso e da futura profissão intensifica a carga emocional nesse momento. O medo de errar e a ideia de que uma decisão agora definirá toda a vida profissional geram angústia. Ziebell sugere que entender essa escolha como uma entre muitas pode aliviar a pressão. Comparações com colegas também exacerbam a ansiedade, refletindo um ambiente competitivo.

Gabriel Jie Bang, 28, que passou por oito anos de tentativas até ser aprovado na Famerp, aprendeu a respeitar seus limites. "Busquei equilíbrio entre trabalho, estudo, descanso e momentos de lazer", afirma. A psicóloga Luciana Szymanski critica o modelo atual do vestibular por ser excludente e defende o estudo coletivo como alternativa à pressão individual. Ampliar redes de apoio e estudar em grupo podem ser estratégias eficazes para enfrentar esse desafio.

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