27 de jun 2025

Universidade mineira defende ensino de religião desde a infância em nova pesquisa
Estudo revela que religiosidade aumenta em 80% a sensação de felicidade entre crianças e adolescentes, destacando sua importância na saúde mental.

Público acompanha a Marcha para Jesus na avenida Santos Dumont, em São Paulo; pesquisa conclui que crianças e adolescentes religiosos se sentem mais felizes do que os não religiosos (Foto: Eduardo Knapp - 19.jul.25/Folhapress)
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Um estudo recente do Nupes (Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde) da Universidade Federal de Juiz de Fora revelou que crianças e adolescentes religiosos têm 80% mais chances de se considerarem felizes. A pesquisa, liderada pela psicóloga Vivian Hagen, analisou 277 alunos e destacou a relevância da religiosidade na infância.
A investigação buscou responder questões sobre o impacto da religiosidade na felicidade dos jovens brasileiros. Os dados foram coletados por meio de questionários que avaliaram práticas religiosas e níveis de felicidade. A maioria dos participantes se declarou católica (56,8%), seguida por evangélicos (25,85%) e espíritas (11,6%). Apenas 3,6% dos alunos afirmaram não ter religião.
Os resultados mostraram que 68% dos alunos acreditam em um Deus que cuida deles, e 88,7% consideram a religião importante. A frequência em serviços religiosos também se correlacionou com a felicidade: 77% dos participantes que frequentam esses eventos têm 70% mais chances de se sentirem felizes. A pesquisa foi publicada no International Journal of Latin American Religion e revisada por pares.
Vivian Hagen enfatiza que a religiosidade deve ser considerada em contextos de saúde mental, como clínicas e escolas. Ela argumenta que é essencial tratar o tema com ética e respeito, centrando a escuta nas crenças e valores dos pacientes. A pesquisa sugere que a espiritualidade pode ser um recurso valioso para o bem-estar emocional de crianças e adolescentes.
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