Saúde

Hiperatividade: entenda a diferença entre comportamento normal e TDAH

Hiperatividade é mal interpretada e ligada ao TDAH, persistindo na vida adulta. Diagnóstico preciso é crucial, envolvendo avaliação clínica e testes neuropsicológicos. Tratamento abrange intervenções farmacológicas e terapêuticas, visando qualidade de vida. Sintomas persistentes podem causar procrastinação e problemas de relacionamento. Estratégias compensatórias ajudam a canalizar energia e explorar potencial criativo.

Profissionais de saúde têm dificuldade para diagnosticar TDAH em adultos (Foto: Yifan Wu/The New York Times)

Profissionais de saúde têm dificuldade para diagnosticar TDAH em adultos (Foto: Yifan Wu/The New York Times)

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A hiperatividade é frequentemente mal interpretada, sendo associada a comportamentos tanto positivos quanto negativos. O termo refere-se a uma atividade motora excessiva, que pode se manifestar em movimentação ou fala excessivas. Quando essa hiperatividade interfere na rotina e na qualidade de vida, torna-se um tema relevante para a medicina e a psicologia. O neurologista Eduardo San Esteban, do Centro Neurológico do ABC Medical Center, destaca que uma das manifestações clínicas mais conhecidas é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que é um transtorno do neurodesenvolvimento, geralmente hereditário, diagnosticado na infância, mas que pode persistir na vida adulta.

Embora a hiperatividade seja um componente do TDAH, nem todos os indivíduos com esse transtorno apresentam hiperatividade. A condição se caracteriza por um movimento contínuo e a dificuldade em concluir atividades, resultando em dispersão. Esteban explica que a hiperatividade pode ser positiva em alguns casos, mas se torna problemática quando impede a conclusão de tarefas e afeta a qualidade de vida. Além disso, a impulsividade, que envolve a dificuldade de avaliar as consequências das ações, frequentemente acompanha a hiperatividade, prejudicando a organização da vida diária.

O diagnóstico do TDAH é realizado por meio de uma avaliação clínica abrangente, que inclui entrevistas com o paciente e familiares, além de testes neuropsicológicos. O tratamento visa amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, podendo incluir intervenções farmacológicas, terapêuticas e educacionais. A terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens utilizadas para ajudar os pacientes a organizarem suas atividades e controlarem a impulsividade, além de fortalecer as habilidades sociais.

Embora muitos pacientes apresentem melhoras ao longo do tempo, os sintomas do TDAH podem persistir na idade adulta, afetando o desempenho no trabalho e os relacionamentos. Adultos com TDAH frequentemente enfrentam desafios como procrastinação e falta de planejamento, o que pode levar a problemas emocionais e comportamentais. No entanto, com intervenções adequadas, é possível desenvolver estratégias que permitam controlar os sintomas e explorar as potencialidades individuais, tornando o tratamento uma jornada que pode exigir ajustes ao longo da vida.

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