Saúde

Ataque aéreo em hospital de El Fasher deixa mais de 70 mortos em meio à guerra civil no Sudão

Um ataque aéreo em El Fasher matou pelo menos 70 pessoas, principalmente mulheres e crianças. O hospital atacado é o último em funcionamento na região, crucial para atendimento. SAF e RSF trocam acusações sobre a responsabilidade pelo ataque, intensificando o conflito. O ataque agrava a crise humanitária em Darfur, com mais de 20 mil mortos e 11 milhões de deslocados. A Organização Mundial da Saúde pede paz e proteção das instalações de saúde em Sudan.

Foto: Reprodução

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Pelo menos 70 pessoas morreram após um ataque aéreo que atingiu o último hospital em funcionamento na capital sitiada do estado de Darfur do Norte, no Sudão, na noite de sexta-feira. O hospital estava "lotado de pacientes recebendo atendimento", conforme afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. A maioria das vítimas era composta por mulheres e crianças, segundo o ministério das Relações Exteriores do Sudão.

O ataque ao Hospital Saudita de Ensino Materno em El Fasher representa uma escalada na violência do conflito civil de 20 meses no Sudão, que envolve as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Forças de Apoio Rápido (RSF). Este conflito já resultou na morte de mais de 20 mil pessoas e deslocou mais de 11 milhões de cidadãos, conforme dados da ONU. O ataque de sexta-feira é um dos muitos que causaram numerosas baixas civis, incluindo um ataque anterior em Kabkabiya, que deixou mais de 100 mortos.

O governador de Darfur, Mini Minnawi, responsabilizou a RSF pelo ataque ao hospital, descrevendo-o como uma "extermínio" dos pacientes. O ministério das Relações Exteriores do Sudão também classificou o incidente como uma massacre, afirmando que "mais de 70 civis recebendo tratamento" foram vítimas do ataque. A RSF não se manifestou sobre as acusações, e a CNN buscou um comentário sobre o caso.

O hospital em El Fasher, que ainda pode realizar cirurgias e tratar feridos, já havia sido alvo de ataques anteriormente. Em agosto, um cuidador de paciente foi morto em um ataque aéreo que atingiu a ala cirúrgica do hospital. Ghebreyesus alertou que o ataque torna a vida na região ainda mais difícil, especialmente em um momento em que o acesso a cuidados de saúde já é severamente limitado devido ao fechamento de instalações de saúde. Ele pediu um cessar-fogo e enfatizou que "a melhor medicina é a paz".

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