Saúde

Hospital em Old Fangak é bombardeado e deixa mortos e feridos em Sudão do Sul

Hospital em Old Fangak, Sudão do Sul, foi bombardeado, resultando em mortes e destruição de suprimentos médicos essenciais.

Incêndio no hospital de Médicos Sem Fronteiras em Old Fangak, Sudán do Sul, após um bombardeio ocorrido em três de maio. (Foto: Médicos Sem Fronteiras)

Incêndio no hospital de Médicos Sem Fronteiras em Old Fangak, Sudán do Sul, após um bombardeio ocorrido em três de maio. (Foto: Médicos Sem Fronteiras)

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O hospital em Old Fangak, Sudão do Sul, foi alvo de um bombardeio no último sábado, resultando em pelo menos sete mortes e na destruição da farmácia. O ataque ocorreu por volta das 04h50 e durou cerca de uma hora, causando pânico entre a população local.

O coordenador médico, David Charo Kahindi, relatou que a equipe e a comunidade tentaram apagar o incêndio na farmácia, que estava em chamas. O fogo se alastrou rapidamente, e a situação se tornou crítica, com o receio de uma explosão devido aos tanques de combustível nas proximidades. Kahindi descreveu a cena como devastadora, com balas e restos de armamento espalhados pelo hospital.

Após o ataque, a equipe médica se mobilizou para atender os feridos que chegavam. Vinte pacientes foram estabilizados, muitos em estado crítico, necessitando de cuidados urgentes. A falta de suprimentos médicos complicou ainda mais a situação. Os pacientes foram evacuados para uma aldeia próxima, onde a equipe improvisou um posto de saúde com os poucos medicamentos disponíveis.

Situação Crítica

Cerca de dez mil pessoas buscaram abrigo na mesma aldeia, aumentando a demanda por assistência médica. Com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), foram enviados 350 quilos de suprimentos médicos para ajudar a atender a população. Kahindi expressou sua indignação, afirmando que hospitais nunca deveriam ser alvos de ataques. O hospital, que operava há mais de dez anos, era um recurso vital para mais de cem mil pessoas na região.

A continuidade dos bombardeios em outras áreas gera preocupação sobre a segurança e a capacidade de atendimento médico na região. A situação permanece crítica, e a equipe médica luta para atender a demanda crescente de feridos.

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