13 de fev 2025
Ministério da Saúde destaca a relevância da participação dos pais no ENANI sobre nutrição infantil
O ENANI 2024 coleta dados em 75 municípios, entrevistando 15 mil famílias. O estudo avalia aleitamento, hábitos alimentares e deficiências nutricionais. Coordenadora Kelly Alves destaca a importância para políticas públicas de saúde. Primeira edição em 2019 revelou 10% de anemia infantil e alta ingestão de ultraprocessados. Metade das famílias com crianças enfrenta insegurança alimentar, segundo dados de 2019.
Foto: Reprodução
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O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) está em andamento, coletando dados de famílias em todo o Brasil. Esta pesquisa, promovida pelo Ministério da Saúde em colaboração com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem como objetivo avaliar práticas de aleitamento materno, hábitos alimentares e o estado nutricional de crianças de até seis anos e suas mães. A coleta de dados, que começou no ano passado, continuará em 75 municípios até 2025, com a expectativa de que 15 mil famílias sejam entrevistadas.
A coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Kelly Alves, destaca a importância do estudo para o avanço científico na saúde infantil e para a avaliação de políticas públicas. Segundo ela, “o ENANI-2024 pode contribuir na atualização das evidências científicas necessárias para avaliação e aprimoramento de políticas públicas direcionadas para esta fase do curso da vida”. A pesquisa é realizada de forma segura, com entrevistas sobre amamentação e alimentação, além de medições de peso e altura.
Após o primeiro contato, os entrevistadores agendam uma nova visita para coleta de sangue, que permitirá a realização de um hemograma e análise de deficiências vitamínicas. Caso necessário, as famílias são encaminhadas para uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para acompanhamento. Na primeira edição, em 2019, o estudo revelou que 10% das crianças brasileiras apresentavam anemia, levando à reformulação do Programa Nacional de Suplementação de Ferro.
Além disso, a pesquisa de 2019 indicou que uma em cada quatro crianças de até cinco anos não consome frutas diariamente e que 90% delas têm uma dieta com alimentos ultraprocessados, aumentando o risco de problemas de saúde. O estudo também revelou que metade das famílias com crianças na faixa etária analisada vivia em insegurança alimentar. Para 2024, o Ministério da Saúde pretende atualizar e aprofundar essas informações.
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