Saúde

Nova droga tulisokibart apresenta eficácia no tratamento de doença de Crohn e colite ulcerativa

O medicamento tulisokibart mostrou eficácia em remitir doenças inflamatórias intestinais. Em ensaio clínico, 32% dos pacientes não responderam a outros tratamentos melhoraram. O alvo terapêutico TL1A é promissor para novas abordagens no tratamento. Doença de Crohn e Colite Ulcerativa afetam 34 em cada 100 mil brasileiros anualmente. A incidência dessas doenças cresce devido a mudanças no estilo de vida moderno.

NOVA DROGA - Doenças inflamatórias intestinais: imunobiológico apresenta resultados promissores (Foto: Marco Marca/Getty Images)

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Um novo medicamento, tulisokibart, demonstrou eficácia no tratamento da doença de Crohn e colite ulcerativa, apresentando um mecanismo de ação distinto dos fármacos existentes. Um ensaio clínico com 210 pacientes confirmou sua eficácia, mostrando que 26% dos indivíduos que não respondiam a outros tratamentos alcançaram remissão, enquanto a taxa subiu para 32% entre aqueles com maior chance de resposta.

O estudo destaca o TL1A, uma citocina que regula a imunidade celular e está associada a uma resposta inflamatória exacerbada nas doenças inflamatórias intestinais (DIIs). Márcia Datz Abadi, diretora médica da MSD Brasil, enfatizou que o TL1A é um alvo promissor para novas terapias, dada sua relevância na patogênese das DIIs e seu papel como mediador inflamatório.

As doenças inflamatórias intestinais, que incluem a doença de Crohn e a colite ulcerativa, afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Um levantamento da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn revelou que 43% dos pacientes realizam pelo menos quatro visitas anuais ao pronto-socorro. Os tratamentos convencionais, como anti-inflamatórios e imunossupressores, frequentemente apresentam efeitos colaterais e não garantem remissão a longo prazo.

A MSD está conduzindo dois estudos de fase 3 para validar os resultados anteriores do tulisokibart em adultos com colite ulcerativa ou doença de Crohn moderada a grave. Atualmente, o Brasil registra cerca de 34 casos de doença de Crohn para cada 100 mil habitantes, com um aumento de 12% ao ano entre 2012 e 2020, possivelmente ligado a mudanças no estilo de vida, como dietas ricas em alimentos processados e menor exposição a substâncias imunogênicas.

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