29 de abr 2025
Atividade física reduz em 26% o risco de câncer, aponta estudo do British Journal of Sports Medicine
Pessoas que se exercitam regularmente têm 26% menos risco de desenvolver câncer, revela estudo do UK Biobank. A pesquisa, publicada no British Journal of Sports Medicine, analisou dados de cerca de 85 mil adultos com idade média de 63 anos. Os participantes usaram um acelerômetro para monitorar sua atividade física ao longo de sete dias, permitindo a comparação com diagnósticos de 13 tipos de câncer, como mama e cólon. Os resultados mostraram que até mesmo aumentos modestos na atividade física estão associados a uma redução significativa no risco de câncer. Aqueles no segundo grupo mais ativo apresentaram um risco 16% menor em comparação aos menos ativos. A pesquisa destaca que o total de passos diários é mais relevante para a prevenção do câncer do que a intensidade da atividade. Tanto exercícios leves quanto moderados foram ligados a menores taxas de câncer, reforçando a importância de se movimentar mais e sentar se menos.
Estudo relaciona atividades físicas com o menor risco de desenvolvimento de cânceres (Foto: Adriano Vizoni/Folhapress)
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Pessoas que se exercitam mais apresentam 26% menos risco de desenvolver câncer em comparação àquelas com menor nível de atividade física, segundo uma análise do UK Biobank publicada no British Journal of Sports Medicine. O estudo, que envolveu mais de 106 mil adultos no Reino Unido, analisou dados coletados entre 2006 e 2010.
Os participantes, com idade média de 63 anos, utilizaram um acelerômetro para monitorar seus níveis de atividade física ao longo de sete dias. A pesquisa focou em treze tipos de câncer associados à baixa atividade, incluindo câncer de mama, cólon e pulmão. Os resultados mostraram uma relação inversa entre a atividade física diária e o risco de câncer, indicando que aumentos modestos na atividade podem ter efeitos protetores significativos.
Resultados do Estudo
Indivíduos no segundo grupo mais ativo apresentaram um risco 16% menor de câncer em comparação ao grupo menos ativo. A pesquisa destacou que níveis mais altos de atividade física foram os mais eficazes na redução do risco. Além disso, a contagem de passos diários foi considerada mais relevante do que a intensidade da atividade.
Alaina Shreves, uma das principais pesquisadoras do estudo, afirmou que "níveis mais altos de atividade física diária total foram os mais importantes". A pesquisa reforça a mensagem de saúde pública "Mexa-se mais, sente-se menos", sugerindo que tanto atividades leves quanto de intensidade moderada a vigorosa estão associadas a um menor risco de câncer.
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