Saúde

Gaza enfrenta crise alimentar devastadora com crianças em risco de morte por fome

### Linha fina: Civis em Gaza enfrentam escassez extrema de alimentos, com aumento alarmante de desnutrição infantil e bloqueio contínuo da ajuda humanitária.

Abed Rahim Khatib/Anadolu/Getty Images (Foto: Abed Rahim Khatib/Anadolu/Getty Images)

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A situação em Gaza se agrava com a escassez de alimentos e o aumento da desnutrição infantil. A totalidade do bloqueio imposto por Israel, que já dura quase dois meses, impede a entrada de ajuda humanitária e mercadorias. A medida visa pressionar o Hamas a liberar reféns, mas organizações internacionais afirmam que isso configura uma violação da lei internacional.

Iman Rajab, mãe de seis filhos, enfrenta a dura realidade de encontrar alimentos. Ela encontrou um pouco de farinha em um lixo, mas o produto está contaminado e causa vômitos em seus filhos. “O que mais posso fazer? O que vou dar de comer a eles se não for isso?”, desabafa. A situação é compartilhada por centenas de milhares de pais em Gaza, que lutam para alimentar suas crianças em meio a uma crise humanitária crescente.

O Programa Mundial de Alimentos (WFP) anunciou que seus estoques estão vazios. As cozinhas comunitárias que ainda funcionam estão racionando suas últimas reservas. O preço de um simples saco de farinha chegou a R$ 500,00, inacessível para a maioria da população. Casos de desnutrição infantil aumentaram em 82% desde fevereiro, com quase 3.700 crianças diagnosticadas no último mês.

A situação de saúde de crianças como Usama al-Raqab é alarmante. Ele perdeu 3,6 quilos em um mês e agora pesa apenas 9 quilos, muito abaixo do ideal para sua idade. Sua mãe relata que ele mal consegue andar e sofre com dores ao se mover. A escassez de alimentos nutritivos, devido ao bloqueio, agrava ainda mais sua condição.

Organizações humanitárias estão sem alternativas. O WFP declarou que mais de 400 mil pessoas dependem de suas cozinhas, que estão prestes a fechar. O WFP e a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) têm caminhões prontos para levar ajuda a Gaza, mas dependem da abertura das fronteiras por Israel.

A pressão internacional aumenta, mas Israel mantém sua posição. Países europeus, como França e Reino Unido, pedem a liberação da ajuda humanitária. No entanto, a administração do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoia o bloqueio, considerando-o uma estratégia para forçar o Hamas a agir. A situação em Gaza continua crítica, com civis enfrentando a fome e a desesperança.

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