Saúde

Algoritmo FaceAge revela idade biológica a partir de selfies e melhora prognósticos médicos

Algoritmo analisa selfies para estimar a idade biológica, revelando que pacientes com câncer são, em média, cinco anos mais velhos biologicamente.

Algoritmo usa inteligência artificial para converter uma simples foto em primeiro plano em um número que reflete com mais precisão a idade biológica de uma pessoa (Foto: Freepik)

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Um novo algoritmo de inteligência artificial, chamado FaceAge, foi apresentado na revista The Lancet Digital Health em 8 de maio de 2025. Ele utiliza selfies para estimar a idade biológica de indivíduos, oferecendo uma alternativa mais acessível e prática em comparação aos testes genéticos tradicionais. O estudo revelou que pacientes com câncer são, em média, cinco anos mais velhos biologicamente do que pessoas saudáveis da mesma faixa etária.

Desenvolvido a partir de um vasto banco de dados com 58.851 fotos de adultos saudáveis acima de 60 anos, o algoritmo foi testado em 6.196 pacientes em tratamento nos Estados Unidos e na Holanda. Os resultados mostraram que os pacientes oncológicos apresentavam uma idade biológica 4,79 anos superior à cronológica. Essa informação pode ser crucial para médicos ao decidir sobre tratamentos, como radioterapia e cirurgias.

Aplicações Clínicas

O FaceAge pode ajudar a determinar quais pacientes podem suportar tratamentos mais agressivos. Por exemplo, um paciente de 75 anos com idade biológica de 65 pode ser mais apto a receber uma terapia intensa do que um paciente de 60 anos com idade biológica de 70. Essa abordagem pode ser aplicada em diversas áreas, incluindo cuidados paliativos e cirurgias cardíacas.

Os pesquisadores também observaram que o algoritmo considera mudanças sutis na musculatura facial em vez de características como cabelos brancos. Em testes, médicos conseguiram prever melhor a sobrevida de pacientes com câncer terminal ao utilizarem os dados do FaceAge.

Questões Éticas e Futuras

Embora o FaceAge apresente um avanço significativo, surgem preocupações éticas sobre seu uso. A possibilidade de seguradoras de vida utilizarem esses dados para avaliar riscos é um ponto de debate. Além disso, os pesquisadores estão desenvolvendo uma segunda versão do algoritmo, que incluirá 20.000 pacientes e avaliará como fatores como maquiagem e iluminação podem impactar os resultados.

Um portal acessível ao público será lançado, permitindo que indivíduos carreguem suas fotos para participar de um estudo de validação do algoritmo. Versões comerciais para uso médico estão previstas, mas somente após a validação adicional.

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