Saúde

Câncer colorretal avança entre jovens e exige rastreamento precoce para cura

Mutirão em Goiás detecta 8% de positivos em testes de sangue oculto, revelando pólipos em 54% dos pacientes e quatro casos de câncer avançado.

Detecção precoce do câncer de intestino aumenta as chances de cura (Foto: M+Isolation+Photo/Adobe Stock)

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O câncer colorretal é o terceiro mais comum no Brasil, com cerca de 46 mil novos casos anualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O diagnóstico precoce é um desafio, pois 75% a 80% dos casos são identificados em estágios avançados, dificultando o tratamento. Um mutirão de rastreamento realizado em Goiás revelou que 8% dos testes de sangue oculto nas fezes foram positivos, levando à identificação de pólipos em 54% dos pacientes examinados e quatro casos de câncer avançado.

Durante o mês de março, dedicado à conscientização sobre o câncer de intestino, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) promoveram um mutirão em Goiás. Foram distribuídos oito mil kits de exame de sangue oculto nas fezes para pessoas entre 45 e 70 anos. Aproximadamente 2.500 testes foram realizados, resultando em 563 encaminhamentos para colonoscopia, o exame mais preciso para detectar a doença.

Dentre os pacientes que realizaram a colonoscopia, 462 lesões (pólipos) foram encontradas em 231 pessoas. O coloproctologista Helio Moreira, diretor da SBCP, destacou que cerca de 15% dos pólipos adenomatosos podem evoluir para câncer. O exame de sangue oculto, embora acessível, possui limitações, com uma sensibilidade de cerca de 60%.

A prevenção do câncer colorretal envolve hábitos saudáveis e a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce. O oncologista Rodrigo Fogace enfatizou que a busca ativa por novos casos é crucial, pois o câncer de intestino pode ser prevenido em quase 100% dos casos.

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