27 de mai 2025

Alimentos adulterados: descubra os 10 mais comuns no mundo atual
Fraudes alimentares crescem no Brasil, com 46% dos adulterantes sendo perigosos. Vigilância rigorosa é essencial para proteger consumidores.
Foto:Reprodução
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Um estudo recente revelou que fraudes alimentares são uma preocupação crescente, com mais de 15 mil registros analisados, destacando produtos como carne moída e sucos adulterados. A pesquisa foi publicada no Journal of Food Protection e realizada pela FoodChain ID, em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil.
Os pesquisadores identificaram diversas fraudes, como a adição de carne de cavalo à carne bovina moída e a diluição de xarope de milho no mel. O levantamento abrangeu publicações científicas e notícias de 1980 a 2022, revelando que 46% dos adulterantes encontrados são potencialmente perigosos à saúde. A troca ou diluição de ingredientes foi classificada como a principal forma de fraude.
Produtos Mais Afetados
Além da carne moída, outros itens frequentemente adulterados incluem vinho, uísque, açafrão e diferentes tipos de azeite. A pesquisa destaca que a fiscalização rigorosa por parte de órgãos reguladores, como a Anvisa, é essencial para garantir a segurança alimentar. Especialistas alertam que a identificação de fraudes exige investigações técnicas, o que torna difícil para o consumidor detectar irregularidades.
Estratégias para evitar fraudes incluem desconfiança em relação a produtos com preços muito baixos e atenção ao comprar alimentos sem rótulos. A bióloga Maria Aparecida Moraes Marciano recomenda conhecer os fornecedores e estar atento a produtos vendidos a granel, que podem escapar do controle regulatório.
A Importância da Vigilância
Leonardo Pillon, advogado do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), enfatiza que a população pode contribuir denunciando rótulos enganosos. O Idec realiza análises de produtos com informações falsas e também é possível fazer denúncias ao Procon e ao ministério. Apesar das fraudes, Pillon ressalta que o consumo de alimentos in natura, que passam por mínimas alterações na indústria, deve ser incentivado, pois são considerados saudáveis e essenciais na dieta.
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