Saúde

Latinos revelam felicidade surpreendente apesar da riqueza de seus países

Alejandro Cencerrado, analista do Instituto da Felicidade, estuda emoções há 20 anos. Em seu livro, ele defende a importância das emoções negativas para a felicidade. Cencerrado aponta a solidão como o principal fator que afeta o bem estar. Ele destaca que a autoestima é influenciada por apoio emocional, não por padrões de beleza. A felicidade é subjetiva e varia, mas a conexão social é crucial para o bem estar.

O estudioso espanhol Alejandro Cencerrado acredita que os índices de felicidade na América Latina talvez sejam altos demais. (Foto: Getty Images)

O estudioso espanhol Alejandro Cencerrado acredita que os índices de felicidade na América Latina talvez sejam altos demais. (Foto: Getty Images)

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Alejandro Cencerrado, um espanhol que avaliou sua própria felicidade diariamente por 20 anos, transformou sua experiência em um estudo sobre o sentimento. Ele, que é analista do Instituto da Felicidade em Copenhague, utiliza uma escala de 0 a 10 para classificar seu estado emocional. Em seu livro, "En Defensa da la Infelicidad", publicado em 2022, Cencerrado argumenta que as emoções negativas têm funções sociais importantes e que a solidão é um dos principais fatores que afetam o bem-estar.

Cencerrado critica a visão de que a felicidade é um direito constitucional, afirmando que a infelicidade é uma parte inevitável da vida. Ele destaca que as redes sociais e os padrões de beleza inatingíveis impactam a autoestima, sendo o apoio emocional dos pais um fator crucial para o desenvolvimento da autoestima nas crianças. O autor também aponta que a infância é um período fundamental que influencia a felicidade na vida adulta, mas que mudanças são possíveis.

Em suas observações, Cencerrado nota que a felicidade é subjetiva e varia de pessoa para pessoa. Ele menciona que, apesar de muitos latino-americanos se avaliarem como felizes, essa percepção pode ser distorcida. Além disso, ele discute a relação entre riqueza e felicidade, afirmando que, após atender às necessidades básicas, mais dinheiro não necessariamente traz mais felicidade.

Por fim, Cencerrado enfatiza a solidão como um fator prejudicial à felicidade, superando até mesmo doenças graves. Ele sugere que, se a solidão fosse tratada como uma doença, mais recursos deveriam ser alocados para combatê-la, dado seu impacto significativo no bem-estar emocional.

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