10 de fev 2025
Astrofotógrafo francês registra aurora boreal em forma de beija-flor na Noruega
A NASA escolheu uma aurora boreal em forma de beija flor como imagem do dia. A fotografia foi capturada por Mickael Coulon na Noruega, há duas semanas. O fenômeno é visível a olho nu durante a "hora azul", após o pôr do sol. Auroras são causadas pela interação de partículas solares com a magnetosfera terrestre. A Noruega é um destino popular para observar auroras, especialmente entre setembro e março.
"A aurora na forma de um beija-flor pode ser vista logo após o pôr do sol. Entenda como o clique foi feito (Foto: Mickael Coulon)"
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A NASA, em parceria com a Universidade Tecnológica de Michigan, elegeu como "Imagem Astronômica do Dia" de 10 de fevereiro de 2024 uma impressionante fotografia de uma aurora boreal em forma de beija-flor, registrada na cidade de Lyngseidt, na Noruega, há duas semanas. O astrofotógrafo francês Mickael Coulon capturou o fenômeno, que não apresentava essa forma inicialmente, mas tornou-se visível através de uma câmera sensível a brilhos específicos.
O comunicado da NASA esclarece que os tons avermelhados da aurora, que aparecem em altitudes mais elevadas, são difíceis de perceber a olho nu. O fenômeno era tão intenso que pôde ser visto sem equipamentos durante a "hora azul", logo após o pôr do sol. Auroras boreais são raras e ocorrem em regiões extremas do hemisfério norte, e alguns cientistas utilizam satélites para monitorar o vento solar e prever sua ocorrência, embora as previsões nem sempre sejam precisas.
Esse fenômeno ocorre pela interação entre partículas solares e o campo magnético terrestre, conhecido como magnetosfera. As partículas, ao entrarem em contato com gases atmosféricos como oxigênio e nitrogênio, excitam esses gases, que ao retornarem a estados de menor energia emitem luz, criando as auroras. Diferentes gases geram cores distintas, como o oxigênio, que produz verde e vermelho, e o nitrogênio, que pode gerar tons azulados ou rosados.
A Noruega é um dos principais destinos para observar auroras, especialmente entre setembro e março, devido à atração das partículas solares aos polos magnéticos. Contudo, as auroras podem ocorrer em outras regiões durante tempestades solares, quando a intensidade das partículas aumenta, tornando o fenômeno mais luminoso. A última tempestade solar registrada ocorreu em outubro de 2024. A NASA publica diariamente a "Imagem Astronômica do Dia" (APOD), acompanhada de explicações de astrônomos profissionais, desde 1995, destacando imagens de diversos fenômenos astronômicos.
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