29 de abr 2025
Pesquisadores pedem calma e sugerem tratar a inteligência artificial como tecnologia comum
Pesquisadores de Princeton defendem que a inteligência artificial deve ser encarada como uma tecnologia comum, propondo foco em instituições democráticas e alfabetização em IA.
Escultura clássica renderizada em 3D como avatar do Metaverso com uma rede de linhas roxas brilhantes de baixa poligonagem. Conceito de aprendizado de máquina e inteligência artificial. Exemplo de arte NFT em 3D animada. Fundo de tecnologia Web 3.0. (Foto: Getty)
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Pesquisadores da Universidade de Princeton, Arvind Narayanan e Sayash Kapoor, publicaram um ensaio defendendo que a inteligência artificial (IA) deve ser considerada uma tecnologia comum, com uma adoção gradual. Eles argumentam que a visão de IA como uma "superinteligência" é exagerada e que a comparação com armas nucleares é inadequada.
Os autores destacam que a discussão atual sobre IA ignora o processo de adoção, que tende a ser mais lento do que o desenvolvimento tecnológico. Kapoor afirma que “a adoção de inteligência artificial útil será menos um tsunami e mais um gotejamento”. Eles sugerem que, em vez de temer uma corrida armamentista, o foco deve ser no fortalecimento das instituições democráticas e na alfabetização em IA.
Além disso, os pesquisadores criticam o uso de termos como "superinteligência", que consideram incoerentes. Eles afirmam que a IA não automatizará tudo, mas criará novas funções para humanos que monitoram e supervisionam sistemas de IA. Narayanan observa que a tecnologia pode tanto agravar desigualdades sociais quanto ajudar a mitigá-las, dependendo de como for utilizada.
Implicações e Propostas
Os autores também comentam sobre o uso militar da IA, que não foi abordado em seu ensaio devido à falta de acesso a informações classificadas. Eles criticam a retórica de "corrida armamentista" entre Estados Unidos e China, considerando-a “estridente” e “absurda”.
As propostas incluem aumentar a expertise técnica no governo e incentivar a adoção responsável da IA. Essas recomendações contrastam com as políticas atuais que priorizam o controle da IA como questão de segurança nacional. O ensaio sugere que a abordagem deve ser mais pragmática e menos alarmista, focando em como a IA pode ser integrada de maneira benéfica na sociedade.
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