Tecnologia

Inteligência artificial analisa amostras de Marte em busca de sinais de vida

AstroAgents, novo sistema de IA, analisa amostras de Marte em busca de sinais de vida, revolucionando a astrobiologia.

Cientistas querem usar agentes de inteligência artificial para estudar amostras de rochas recuperadas de Marte. (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Cientistas querem usar agentes de inteligência artificial para estudar amostras de rochas recuperadas de Marte. (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)

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Pesquisadores apresentaram o sistema AstroAgents, que utiliza oito agentes de inteligência artificial (IA) para analisar amostras de Marte. O objetivo é investigar a presença de moléculas orgânicas que possam indicar vida passada ou presente. O sistema foi revelado em 27 de abril durante a International Conference on Learning Representations, em Cingapura.

O AstroAgents é uma ferramenta inovadora que automatiza a pesquisa em astrobiologia, a ciência que estuda as origens da vida no universo. Os agentes de IA analisam dados e geram hipóteses científicas, contribuindo para a compreensão de como as moléculas se formam no espaço e como são preservadas. A astrobiologista Denise Buckner, do NASA Goddard Space Flight Center, coautora do estudo, destacou que o sistema ajuda a identificar quais sinais devem ser buscados nas amostras.

Funcionamento do Sistema

Os pesquisadores alimentam um modelo de linguagem com diferentes comandos para especificar o comportamento dos agentes. Um agente atua como analista de dados, identificando padrões, enquanto outro, o planejador, decide quais tarefas devem ser delegadas a outros agentes. Essa divisão de tarefas permite uma análise mais eficiente dos dados complexos.

O sistema foi testado com dados de espectrometria de massa de meteoritos e amostras de solo de várias regiões da Terra, incluindo Antártica e o Deserto de Atacama. Os pesquisadores realizaram dez rodadas de refinamento para aprimorar o desempenho do AstroAgents. O uso de IA em astrobiologia é uma abordagem nova e promissora, segundo o astrobiologista Michael Wong, do Carnegie Science’s Earth and Planets Laboratory.

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