Ilustração de dois homens boxeando, com uma bolha sobre o primeiro lutador que diz "Na verdade..." e uma sobre o segundo que diz "ERRADO." (Foto: Sarah Rogers/MIT Technology Review | Getty Images)

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Inteligência artificial supera humanos em persuasão em debates online, revela estudo - Inteligência artificial supera humanos em persuasão em debates online, revela estudo

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Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, revelaram que chatbots de inteligência artificial, como o GPT-4, são 64% mais persuasivos que humanos em debates online, quando têm acesso a informações pessoais dos oponentes. O estudo foi publicado na revista Nature Human Behavior em 19 de maio.

Durante a pesquisa, novecentas pessoas nos Estados Unidos participaram de debates com o GPT-4 ou com outros humanos. Os participantes foram instruídos a argumentar sobre temas sociopolíticos, como a legalização do aborto e a proibição de combustíveis fósseis. Em alguns casos, os debatedores receberam informações demográficas, como idade e afiliação política, para personalizar seus argumentos.

Os resultados mostraram que, quando os chatbots tinham acesso a dados pessoais, sua capacidade de persuasão aumentava significativamente. GPT-4 superou os humanos em 64,4% das interações. Quando não havia informações pessoais disponíveis, a persuasão foi equivalente entre humanos e a IA. Os pesquisadores destacam que essa personalização pode ser usada para influenciar a opinião pública, levantando preocupações sobre o uso malicioso da tecnologia.

Francesco Salvi, um dos autores do estudo, enfatizou a necessidade de monitorar o uso de IA em contextos de persuasão. Ele alertou que a linha entre persuasão legítima e manipulação pode se tornar difusa, especialmente quando a IA é otimizada para influenciar opiniões sem transparência. O estudo sugere que estratégias de mitigação são essenciais para evitar a disseminação de desinformação e manipulação em larga escala.

Os pesquisadores também ressaltaram que a interação humana com a IA ainda é pouco compreendida. A necessidade de regulamentações mais rigorosas para o uso de IA em contextos sensíveis, como política e saúde, foi destacada como uma prioridade.

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