Terapia de casal se torna aliada para relacionamentos saudáveis desde o início

A terapia de casal, tradicionalmente associada a relacionamentos em crise, tem ganhado espaço entre casais em estágios iniciais de namoro. Casais como Marcela e Antônio, além de figuras públicas como Sophia Abrahão e Sérgio Malheiros, estão buscando essa ajuda logo no começo de suas relações.

Marcela, de 27 anos, e Antônio, de 35, frequentam sessões de terapia há quatro meses. Eles se reúnem semanalmente em um consultório na Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante as sessões, o casal analisa suas expectativas e desafios. Marcela relata que a insegurança e ciúmes, resultantes de traumas anteriores, afetavam a confiança entre eles. Antônio sugeriu a terapia para melhorar a comunicação e evitar problemas futuros. “Ganhamos muito em autoconhecimento e entendemos nossos limites”, afirma o músico.

A psicóloga Renata de Azevedo, com 15 anos de experiência, observa que casais com até um ano de relacionamento estão buscando terapia para ajustar questões como ciúmes e inseguranças. Ela destaca que a faixa etária de trinta anos é a que mais procura esses serviços, buscando investir em relacionamentos duradouros. A psicóloga Roseanne Barbosa complementa que a terapia no início do namoro reflete uma mudança de mentalidade, tornando-se menos estigmatizada.

Casais Famosos

Sophia Abrahão e Sérgio Malheiros também são exemplos de casais que buscaram terapia cedo. Juntos desde 2014, eles iniciaram o tratamento a poucos meses de completarem um ano de relacionamento. Sophia, que enfrentava traumas de relacionamentos anteriores, percebeu que a terapia era essencial para construir uma união saudável. “Entendi que precisava de ajuda profissional para fazer a relação dar certo”, conta.

Sérgio reconhece que a terapia ajudou a fortalecer a comunicação entre eles. “Decidimos começar o tratamento cedo para criar ferramentas que mantivessem nossa relação saudável”, afirma. O casal continua a fazer sessões mensais, reforçando a importância da reconciliação rápida e do tratamento de conflitos como exceções.